Sem luxo, descalço

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008













__ Às vezes eu acho que
Todo preto como eu,
Só qué um terreno no mato
Só seu,

Sem luxo, descalço, nadar num riacho
Sem fome,
Pegando,
As fruta no cacho

E eu que, eu que
Sempre quis um lugar,
Gramado e limpo, assim, verde como o mar
Cercas brancas, uma seringueira com balança
Disbicando pipa, cercado de criança

__ Ho, Oh Brow
Acorda sangue bom,
Aqui é Capão Redondo tru
Não Pokemon,

Zona Sul é invés, é stress concentrado,
Um coração ferido por metro quadrado

Ei truta, é o que eu acho,
O que eu quero também
Mas em São Paulo
Deus é uma nota de 100
.

2 comentários:

Karina disse...

você que fez isto?

Jorge Teixeira disse...

Eu, o mano Brown e o Ice blu