Y soy rebelde.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008



Quem passou a infância durante os anos 90, se acostumou a assistir Chaves e Chapolin antes do almoço, no meu caso antes de ir pra escola. O Sbt teve, quando eu era pivete, um papel um tanto quanto presente na infância das pessoas daquela minha idade, se isso foi bom ou ruim é outro papo. Tinha também a Punk, levada da breka e tal.
O Sbt teve desde sempre sua programação patrocinada pela produção from México.
Teve Carrossel, depois Chiquititas e a enxurrada de novelas com seus Carlos Daniel e Piedades, Marias do bairro, às vezes mais outras menos chorosas. Eu era bem pivete na época das Chiquititas, lembro que jogava futebol no playstation 1 quando passava a turma do orfanato. Depois disso nunca fui fiel à programação do nosso querido SS.
Dando continuidade à cultura mexicana do Sbt, tivemos mais recentemente o fenômeno RBD, sigla essa dada à abreviação do adjetivo 'Rebeldes'.
Do ponto de vista do roterista, dar uma conotação de rebeldia à novela seria muito positivo, dado que ela é direcionada ao público teen, que é historicamente 'revolucionária' no Brasil pós 68. A diferença é que nesse Anos Rebeldes mexicano, não tem tanques nem flores, mas sim minissaias, gravatas, decotes e latinos descamisados de topete. Identidade latino-americana? Como não.

Agora o Rbd acabou. Ou não.
Os Beatles, o los hermanos, acabaram também. Ninguém fez nada além de se lamentar. Não é natural?
Um conjunto musical se desfez por algum motivo, como tantos outros.
Com o Rbd não. Os fãs estão se organizando para não deixar que os integrantes, juntados a dedo por algum produtor com grande tato pro mercado, se separem, o que seria segundo eles, irremediavelmente uma tragédia.
Não diria que o Rbd é uma banda. Eles são uma instituição. Quase uma corporação. Vende na novela, no comercial, na loja de sapato, na de cd, no show do morumbi.
Tiro meu fígado esquerdo se eles não desistem da idéia, 'atendendo ao clamor dos fãs', engajadíssimos.
E dai vocês imaginam a explosão de venda dessas coisas todas.
Juventude, se tu tá de bobeira, se liga na cachoeira.

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