Por karina Audi
Tirando todos esses planos imediatistas de ser feliz-acima-de-qualquer-coisa, ou ganhar o Nobel da Paz, eu ainda acho que as pessoas deveriam pensar, antes de qualquer coisa, em terminar tudo o que estão fazendo no exato momento em que são indagadas por esse suposto interesse que tanto aflige a nós, membros da classe branca paulista burguesa: "o que raios você vai fazer daqui a 5, ou 10 anos?"
Não é de se surpreender (ou pelo contrário, é de ficar surpresa), mas isso aconteceu numa aula de Língua Alemã essa semana. Céus, eu não tive tanta dúvida ao responder que eu só queria terminar a faculdade e me livrar dos grilhões (ãh, ãh, Platão o que?) os quais alguns professores do mundinho laboratorial acadêmico nos aprisionam (baixando a rebelde sedenta por justiça social e paridade estudantil e todo aquele blábláblá). Nunca me pareceu tão óbvio. A minha vida nesses últimos dois anos só se resumiu a adentrar nesse universo fantástico que engloba ensino, pesquisa e extensão. E agora que eu mal pude degustar do gostinho agri-doce da chamada "intelectualidade brasileira" a intenção é passar por cima de todos os obstáculos, reais ou não, e isso eu digo com base no que eu observo e por meio de papos com outras pessoas, assim, mais "veteranas" do que eu. Não é por mal, mas eu não faço parte de intelectualidade nenhuma, se é que isso de fato existe mesmo (as aspas agradecem). Não mesmo. O que eu mais gosto de pensar, vivenciando esse ambiente, são as pessoas que eu encontro no caminho e as experiências que eu obtenho a partir da convivência com um vasto conjunto de visões de mundos diferentes em um espaço amostral pequeno. Isso é legal de se pensar. Discutir sexo dos anjos aliada a arrogância de professores supra-sumos da sabedoria científica não é. E muito menos de alunos tentando "disputar" com eles a função que não lhes convêem. Não me sai da cabeça que isso é a mesma coisa que discutir qualquer assunto que seja, desde a ida ou não do homem à Lua a física quântica, na internet com um especialista em fisiologia animal. Ninguém sai ganhando e oh, surpresa, muito menos a nossa querida Universidade pedindo arrego.
Mas não se preocupe. Tudo o que está escrito aqui não é um tratado de livre-discussão da verdadeira face do ambiente universitário. Pelo menos ainda.
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Um dia ainda dou um depoimento no Arquivo Confidencial por isso;
.
Vamos brincar de "Studium Generale"?
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
rasurado pelo
Jorge Teixeira
às
19:38
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5 comentários:
erros gramaticais severos... devia me benzer...
E o meu nome em cima deu a impressão de colunista respeitável (mentira)
HOiuhpsaudhsaiudo
deu mesmo
foi a intenção.
Direto de Tel Aviv,
nossa colaboradora Karina Audi
HAHAHA
recorde de comentários hein, Jorge... vamos voltar a falar do Parnasianismo...
Hoiuashpduhasoiduhsaoiudsa
tá foda.
a galera quer post confessionais
Acho q deveriamos fazer um texto com participação de todos falando do brasil...pq nesse país....kkkkk
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