
Oi pessoas. Venho aqui pra dizer pro mundo que cá estou dentro do meu quarto, e agora a novidade de hoje: ouvindo Vítor e Léo nesse domingo frio.
Hooou mén! Nestas duas primeiras linhas de confissão acabo de perder a confiança de todo mundo que sempre me ouviu falar bem do los hermanos.
Sério, comecei com uma pequena dose, apenas uma, duas músicas que me indicaram. E eis que outro dia chego neste mesmo quarto e meu primo está sentado nesta mesma cadeira jogando Need for Speed e escutando esse tal Vitor e Léo [eles têm cara de cowboy mexicano e cantam gemendo igual o Leandro do KLB].
Pensei: “Caralho, de onde tá vindo esse som? Não tenho nada desses cara gravado no PC e o rádio tá desligado. E eis que vejo a pista do crime: um MP3 espetado na entrada USB! Filho da puuuta!
Já sabem qual foi a minha reação né: “Ah não. Tizora. Que porra de som é esse ?
“Vitor e Léo neguinho. Som bem loco.
“Ah não fiote, perdê meus carro pra polícia no Need até vai, mais ouvir Vitor e Léo no meu ninho de amor já é demais. Num fode com o tato.
Meu primo jogou a tarde inteira, eu fui fazer outra coisa e numa outra oportunidade encontrei uma pasta dentro da minha organizadíssima ‘Minhas músicas’: uma pasta chamada ‘Junior doido’. Paro. Prevejo o tipo de arquivo que deve ter ali dentro. Abri e dei de cara com três pastas: ‘funk japa’, ‘música da hora’ e outra escrita mais caprichosamente: ‘Vitor & Léo.’
Meu primeiro instinto foi apertá Shift e DEL e mandá aquela merda toda pro espaço. Daí lembrei do Clodoaldo e da teoria de Convivência na Diversidade. Deixei elas lá, mesmo muito incomodado de deixar aquela pasta do lado de coisas como Legião Urbana e Los Hermanos.
Pior viagem. Algum tempo depois, cansado de ouvir Roberta Sá e Mombojó, voltei à tal pasta e botei pra tocar a tal ‘Amigo Apaixonado’ do V&L.
Pois é, não é tão tosco quanto àqueles sertanejos que ficam falando de cerveja, mulher, rodeio e não sei quê, tipo Rick e Renner [quando você for num rodeio, torça pro boi e não pro peão. Você terá mais motivos pra fazer isso se também tiver testículos. Peão é tudo castrado, por isso que eles não ligam pra dor dos bois]
É verdade que o V&L não são totalmente imunes à esse tipo de assunto, mas se você for pensar por esse lado o Marcelo Camelo é tão ou mais chifrudo do que qualquer um deles. Mas vamos falar do tal do Vítor e Léo. Tem uma das músicas que fala do lance de morar no sítio e tal.
Então vamo pra análise dessa preciosidade: “Moro num lugar, numa casinha inocente no sertão, de fogo baixo aceso no fugão, fugão à lenha (AAAAIÁ!). Tenho tudo aqui, umas vaquinha leitera, um burro bão. Uma baxada ribera, um violão. e umas galinha (AAAAIÁ!). Tenho um quintal, uns pé de fruta e de flor, e no meu peito por amor, plantei alguém (PLANTEI ALGUÉM!). Que vida boa, Ououou que vida boa, sapo caiu na lagoa..
SAPO CAIU NA LAGOA ?!
Puta que parmiiito! Tava até bem foda a música. Eu podia jurar que quem compôs foi o Zé Rodrix, mas esse sapo caído na lagoa fodeu com tudo. E a preço de que esse sapo entrou na história da casinha inocente do sertão? Acontece que todo hit precisa de um refrão, um grito de guerra tipo ‘Ô Ana Júliaaaa’. Então acabaram com a temática bucólica que tava linda só pra ter um ôioioi pra galera gritar no show, e quem sabe tocá no rádio. Apesar de que na música ‘Amigo Apaixonado’ tem uma parte assim: ‘ser só seu amigo não dá mais (NÃO DÁ MAIS!)’ e fica até legal o gritinho do cara. Fica até legal também quando ele fala ‘JOGA PRA CIMÁ!’
Também tem uma outra muito interessante assim: ‘E pouco a pouco a solidão e o silêncio me abraçam. Minha alegria passou. Só as lembranças de amor, não passaaá!’
Uoooooooou assassinaram a língua portuguesa nessa eim!
Mas no geral elas são bunitinhas. Recomendo mesmo.
Eu até já ouvia falar desses caras, depois me recomendaram como a dupla do século, e fiquei achando que eu era o ET do século por não saber do que se tratava. Pois é, dá pra ouvir sem crise, mas não fica muito longe de coisas como Rick e Renner ou Bruno e Marrone.
Mas em outros sentidos é até muito legal. Sério. [...]
Pensei: “Caralho, de onde tá vindo esse som? Não tenho nada desses cara gravado no PC e o rádio tá desligado. E eis que vejo a pista do crime: um MP3 espetado na entrada USB! Filho da puuuta!
Já sabem qual foi a minha reação né: “Ah não. Tizora. Que porra de som é esse ?
“Vitor e Léo neguinho. Som bem loco.
“Ah não fiote, perdê meus carro pra polícia no Need até vai, mais ouvir Vitor e Léo no meu ninho de amor já é demais. Num fode com o tato.
Meu primo jogou a tarde inteira, eu fui fazer outra coisa e numa outra oportunidade encontrei uma pasta dentro da minha organizadíssima ‘Minhas músicas’: uma pasta chamada ‘Junior doido’. Paro. Prevejo o tipo de arquivo que deve ter ali dentro. Abri e dei de cara com três pastas: ‘funk japa’, ‘música da hora’ e outra escrita mais caprichosamente: ‘Vitor & Léo.’
Meu primeiro instinto foi apertá Shift e DEL e mandá aquela merda toda pro espaço. Daí lembrei do Clodoaldo e da teoria de Convivência na Diversidade. Deixei elas lá, mesmo muito incomodado de deixar aquela pasta do lado de coisas como Legião Urbana e Los Hermanos.
Pior viagem. Algum tempo depois, cansado de ouvir Roberta Sá e Mombojó, voltei à tal pasta e botei pra tocar a tal ‘Amigo Apaixonado’ do V&L.
Pois é, não é tão tosco quanto àqueles sertanejos que ficam falando de cerveja, mulher, rodeio e não sei quê, tipo Rick e Renner [quando você for num rodeio, torça pro boi e não pro peão. Você terá mais motivos pra fazer isso se também tiver testículos. Peão é tudo castrado, por isso que eles não ligam pra dor dos bois]
É verdade que o V&L não são totalmente imunes à esse tipo de assunto, mas se você for pensar por esse lado o Marcelo Camelo é tão ou mais chifrudo do que qualquer um deles. Mas vamos falar do tal do Vítor e Léo. Tem uma das músicas que fala do lance de morar no sítio e tal.
Então vamo pra análise dessa preciosidade: “Moro num lugar, numa casinha inocente no sertão, de fogo baixo aceso no fugão, fugão à lenha (AAAAIÁ!). Tenho tudo aqui, umas vaquinha leitera, um burro bão. Uma baxada ribera, um violão. e umas galinha (AAAAIÁ!). Tenho um quintal, uns pé de fruta e de flor, e no meu peito por amor, plantei alguém (PLANTEI ALGUÉM!). Que vida boa, Ououou que vida boa, sapo caiu na lagoa..
SAPO CAIU NA LAGOA ?!
Puta que parmiiito! Tava até bem foda a música. Eu podia jurar que quem compôs foi o Zé Rodrix, mas esse sapo caído na lagoa fodeu com tudo. E a preço de que esse sapo entrou na história da casinha inocente do sertão? Acontece que todo hit precisa de um refrão, um grito de guerra tipo ‘Ô Ana Júliaaaa’. Então acabaram com a temática bucólica que tava linda só pra ter um ôioioi pra galera gritar no show, e quem sabe tocá no rádio. Apesar de que na música ‘Amigo Apaixonado’ tem uma parte assim: ‘ser só seu amigo não dá mais (NÃO DÁ MAIS!)’ e fica até legal o gritinho do cara. Fica até legal também quando ele fala ‘JOGA PRA CIMÁ!’
Também tem uma outra muito interessante assim: ‘E pouco a pouco a solidão e o silêncio me abraçam. Minha alegria passou. Só as lembranças de amor, não passaaá!’
Uoooooooou assassinaram a língua portuguesa nessa eim!
Mas no geral elas são bunitinhas. Recomendo mesmo.
Eu até já ouvia falar desses caras, depois me recomendaram como a dupla do século, e fiquei achando que eu era o ET do século por não saber do que se tratava. Pois é, dá pra ouvir sem crise, mas não fica muito longe de coisas como Rick e Renner ou Bruno e Marrone.
Mas em outros sentidos é até muito legal. Sério. [...]
Tanto que eu estou aqui, preparando minha aula de amanhã e curtindo o meu lado Amigo Apaixonado.
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Outro trecho que deixaria qualquer Teatro Mágico com inveja: ‘Se fosse pra te deixar, te deixaria dentro de miim. Se fosse pra te esquecer, te esqueceria só pra lembraaá..
Ah, ainda não ‘joguei fora fotos de nós dois’ porque eu não tenho nenhuma.
1 comentários:
Aeee! Você me mata de rir!
Muito produtivo nao assistir aula e ficar jogando conversa pro alto com a sua pessoa!
huahuahuauauauahuuahuahua
bjO
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